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sábado, 19 de setembro de 2009

Hay hambre, hombre!

A fome é negra e somada com a falta de liberdade vira um buraco negro. Todos deveriam ter direito de expressar seus sofrimento sem serem condenados por "desvinculação laboral" e "periculosidade social pré-delitiva" (Alguem me explica o que é isso por favor!). Enfim é aquela velha história, vc pode até enganar todos por algum tempo, alguns por todo o tempo mas nunca todos por todo o tempo... é só uma questão de tempo.

domingo, 30 de agosto de 2009

O poder que a internet dá a um consumidor injuriado


Agora imagina se ele poderia fazer isso na China ou em Cuba voando na companhia aérea estatal?

World Science Festival 2009: Avian Einsteins

How do we learn to speak? What is the connection between language and movement? Join a broad and distinguished panel on an exploration of how striking parallels between bird and human brains are providing sharp new insights into how we acquire language and the links between hearing and movement.

This event was moderated by Faith Salie and features author Jonathan Rosen; neurobiologist Erich Jarvis; scientist and noted bird researcher Irene Pepperberg; professor of comparative cognition at Cambridge University, Nicola Clayton; Head of the Laboratory of Animal Behavior at CUNY, Ofer Tchernichovski; and David Rothenberg, professor of philosophy and music at the New Jersey Institute of Technology.

"Avian Einsteins" also features a special appearance by Snowball, the famous dancing cockatoo, and owner, Irena Schulz.

This event took place on June 13, 2009 in the Skirball Center for the Performing Arts at New York University.

World Science Festival 2009: Avian Einsteins, Part 1 of 5 from World Science Festival on Vimeo.

World Science Festival 2009: Avian Einsteins, Part 2 of 5 from World Science Festival on Vimeo.

World Science Festival 2009: Avian Einsteins, Part 3 of 5 from World Science Festival on Vimeo.

World Science Festival 2009: Avian Einsteins, Part 4 of 5 from World Science Festival on Vimeo.


World Science Festival 2009: Avian Einsteins, Part 5 of 5 from World Science Festival on Vimeo.



sábado, 29 de agosto de 2009

World Science Festival 2009: Notes & Neurons



Is our response to music hard-wired or culturally determined? Is the reaction to rhythm and melody universal or influenced by environment? Join host John Schaefer, Jamshed Barucha, scientist Daniel Levitin, Professor Lawrence Parsons and musical artist Bobby McFerrin for live performances and cross cultural demonstrations to illustrate music’s note-worthy interaction with the brain and our emotions.

World Science Festival 2009: Notes & Neurons, Part 2 of 5 from World Science Festival on Vimeo.


This event took place on June 12, 2009 in the Gerald Lynch Theater at the City University of New York. This is the second of five segmen

World Science Festival 2009: Notes & Neurons, Part 1 of 5 from World Science Festival on Vimeo.


World Science Festival 2009: Notes & Neurons, Part 3 of 5 from World Science Festival on Vimeo.

World Science Festival 2009: Notes & Neurons, Part 4 of 5 from World Science Festival on Vimeo.``

World Science Festival 2009: Notes & Neurons, Part 5 of 5 from World Science Festival on Vimeo.

sábado, 15 de agosto de 2009

Dancemos todos



DANCE, MONKEYS, DANCE
by Ernest Cline

There are billions of galaxies in the observable universe
And each of them contains hundreds of billions of stars
In one of these galaxies
Orbiting one of these stars
Lies a little blue planet
And this planet is run by a bunch of monkeys


Now these monkeys don’t think of themselves as monkeys
They don’t even think of themselves as animals
In fact, they love to list all the things that they think
separate them from the animals:
Opposable thumbs
Self-awareness
They use words like Homo Erectus and Australopithecus

You say Toe-mate-o, I say Toe-motto
They’re animals all right
They’re monkeys
Monkeys with high-speed digital fiber-optic technology
But monkeys nevertheless

I mean, they’re clever
You’ve got to give them that
The Pyramids, skyscrapers, phantom jets,
the Great Wall of China
That’s all pretty impressive
For a bunch of monkeys

Monkeys whose brains have evolved
to such an unmanageable size
that it’s now pretty much impossible
for them stay happy for any length of time

In fact, they’re the only animals that think
they’re supposed to be happy
All of the other animals can just be

But it’s not that simple for the monkeys

You see, the monkeys are cursed with consciousness
And so the monkeys are afraid
So the monkeys worry
The monkeys worry about everything
but mostly about what all the other monkeys think
Because the monkeys desperately want to fit in
with the other monkeys

Which is pretty hard to do
because a lot of the monkeys hate each other
This is really what separates them from the other animals
These monkeys hate
They hate monkeys that are different
Monkeys from different places
Monkeys who are a different color

You see, the monkeys feel alone
All six billion of them

Some of the monkeys pay another monkey
to listen to their problems

The monkeys want answers
and the monkeys know they're going to die
So the monkeys make up gods
and then they worship them
Then the monkeys start to argue
over whose made-up god is better
Then the monkeys get really pissed off
and this is usually when the monkeys decide
that it’s a good time to start killing each other

So the monkeys wage war
The monkeys make hydrogen bombs
The monkeys have got their entire planet
wired up to explode

The monkeys just can’t help it

Some of the monkeys play to a sold out crowd of other monkeys

The monkeys make trophies
and then they give them to each other
Like it means something

Some of the monkeys think they've all figured out
Some of the monkeys read Nietzsche
The monkeys argue about Nietzsche
without given any consideration to the fact that Nietzsche
was just another monkey

The monkeys make plans
The monkeys fall in love
The monkeys have sex
and then they make more monkeys

The monkeys make music
and then the monkeys dance
Dance, monkeys, dance

The monkeys make a hell of a lot of noise

The monkeys have so much potential
if they would only apply themselves

The monkeys shave the hair off of their bodies
in blatant denial of their true monkey nature

The monkeys build giant monkey hives that they call "cities"

The monkeys draw a lot of imaginary lines in the dirt

The monkeys are running out of the oil
which is what fuels their precarious civilization

The monkeys are polluting and raping their planet
like there's no tomorrow

The monkeys like to pretend that everything is just fine

Some of the monkeys actually believe that the entire universe was created
for their benefit

As you can see . . . these are some messed up monkeys

These monkeys are at once the ugliest
and the most beautiful creatures on the planet

And the monkeys don’t want to be monkeys
They want to be something else
But they're not.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Rap da Sinapse!


Esse cara produziu um rap sobre transmissão sináptica e foi um dos selecionados ente os melhores videos de divulgação cientifica promovido pela revista The Scientist.
Inacreditável. Me diverti até com isso, não preciso dizer.
E ele tem mais. Confira aqui.
E esse vai para meus amigos do SNA (manja a cara do professor).

E mais esse outro que curti até

domingo, 2 de agosto de 2009

Players of time

Jacob e Esaú? Quem é o anti-Jacob? Seriam eles os jogadores que brincam com o tempo e o destino dos que visitam a ilha? Jacob, o que acredita na humanidade e nas mudanças que os visitantes possam trazer a ilha? Anti-Jacob (Esaú?) o cético que só vê a destruição que o novo trás sem aceitar o que pode renascer disso? Na minha opinião Anti-jacob era o monstro da fumaça e o persoonagem da cabana, que Ben achava que seria Jacob (que ele nunca viu). Preso por Jacob, esperando Locke o "libertar". Locke foi o "loophole", a ambiguidade das regras do jogo. O pedido de socorro a Locke me é sugestivo. "Me ajude a matar Jacob", seria a real intenção, que Locke nunca suspeitou. mas ao mesmo tempo Lock foi ressucitado e levado a ilha por Jacob. Estaria Jacob tramando seu próprio destino trágico? Porque? Seria sua morte necessária para sua libertação? Porquê Jacob traçou a vida dos 6 para levál-los a ilha. Porque ressucutar Locke, mas deixaá-lo paralítico para fazê-lo andar novamente na ilha, se isso foi tudo que seu inimigo precisava? Nem tudo é tão simples, tão preto-e-branco talvez.
Creio que os persongems principais da série só foram introduzidos agora. A série é sobre a ilha e seus habitantes. Os 'losties" são apenas peões no jogo que eles jogam.
E o que é a ilha? Um lugar capaz de se movimentar nas quatro dimensões, um lugar onde o futuro pode ser o passado e o presente qualquer época?
Meu maior palpite: a ilha de Lost seria Atlantida.
Porque? Pelas referencias mitológicas e pelo fato de Atlantida ter sumido no mar, como ocorreu no final da quarta temporada. Será? A ver.
Adão e Eva? Rose e Bernard? Não. Muito óbvio. Não me surpreenderia que fossem Jack e Kate. Mas em que circunstancias eles teriam acabado lá eu não sei, mas seria irônico e no espírito da série.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cacildis no forevis vou me pirulitarsis

Até hoje me admiro que minha geração via o que hoje seria o programa infantil mais politicamente incorreto de todos os tempos. "Os Trapalhões" era matéria obrigatória todo Domingo, antes do Fantástico às 7 da noite (naquela época os programas da Globo começavam regorosamente no mesmo horário e ditavam a agenda nacional). Dentre os 4 o meu preferido e certamente da mioria das crianças era o mais incorreto de todos, claro Mussum, que li que faz hoje 15 nos do seu falecimento. O fato de uma geração ter crescido rindo de um humorista bebum e mulherengo (mas não mais do que o Didi, porque a prioridade do Muça era o mé!) e virado gente normal me faz duvidar da maioria dos psicologismos infantis e programas demasiado corretos que vemos na TV hoje. Acho que as crianças são mais sábias do que pensamos e que nós crescemos e nos esquecemos disso. No mais alguns momentos do Muça preservados na Websfera. Tentem imaginar isso passando na TV hoje em dia.




Um cássico abaixo



Com outro ícone, Tião Macalé



PS não consegui colocar o último vi'deio, então fica o link.


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não existe pecado ao sul do equador


Realmente no Brasil tudo é possível. Nada que nossa memória não esqueça.

Bizarrices d'além mar

Portugal é realmente um país inacreditável. Nem eles mesmo acreditam que eles foram capazes de feitos tão únicos.

Veja essa



e mais essa

segunda-feira, 13 de julho de 2009

IKEA möbler, inredning, sovrum, vardagsrum, kök, sängar, heminredning

Entao, domingo fui enfim comprar alguns móveis essenciais que faltavam (mais especificamente, cômodas com gavetas. Viva sem gavetas por algum tempo e você vai passar a amá-las) e fomos na talvez maior mega-loja dos EUA do ramo de móveis práticos e demais utensílios de casa. Se você pensou em Home Depot ou alguma outra mega-loja Americana se enganou. Fomos a rede Sueca IKEA de móveis e coisas de casa. Eu nunca tinha pensado em uma loja de móveis self-service, pois é isso exatamente que a IKEA é. Você vai no show-roon, escolhe o seu móvel, anota a localização dele e depois os pega no depósito. Os móveis vem desmontados e você mesmo leva e monta, mas se precisar eles fornecem transporte e montagem a preços adicionais. Fora as bagulhadas para casa que eles venden (TUDO) que ocupam outro andar. E é aí que mora o perigo, pois de coisinha em coisinha lá se foram 200 doláres. Mas é um ótimo lugar para comprar móveis e utensílios descolados e baratos.

É o imperialismo Sueco na América, gente, massificando a industria de móveis, destruindo a cultura local!

Mr. Obama dando uma de João sem braço



Ok, vendo o vídeo fica claro uma coisa: enquanto o Obama espertamente usa a desculpa de ajudar a colega a subir a escada para aproveitar e conferir os encantos do traseiro da menina (carioca ora pois, pois) e evitar problemas com Dona Michelle em casa e a bancada republicana, o Sarcosa não tá nem aí mesmo e ainda dá mais uma pescoçada quando o Obama fica na frente dele. Esperto, Mr. Obama.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Progressistas?

Alias eh duro ver gente chamando gente como Ahmadinejad, Hugo Chavez e Fidel Castro de progressistas. Se fosse em 1985 tudo bem, mas a hsitohria jah mostrou que esse tipo de progressismo soh provocou atraso. Os caras estao na ultimo vagao da historia.

Sao coisas como essa que me deixam sem lugar mais na " esquerda" . Enquanto a esquerda nao atualizar seus paradigmas ela vai ficando cada vez menso representativa da real motivacao de alguem ser de esquerda. A procura da liberdade e da igualdade entre as pessoas.

Da pesada

Essa turma aqui eh da pesada. Linha-dura total.

E o pessoal da " esquerda" ainda tem coragem de achar o Ahmadinejad o maximo do progressismo...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Chuí

Hoje a Marilene Chauí disse que as greves são parte da USP.

Eu ainda desconfio que gente como ela nunca enfrentou greve quando estudante...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

USP

Foi uma coisa grave e tenho que mencionar mesmo com a dificuldade de usar a internet pelo qual estou passando ainda.

Foi de lascar a acao da PM na USP. Deveriam ter segurado a barra. Deram o que os radicais queriam, martires para a causa de transformar a Universidade em palco de guerrilha Marxista. A reitora vai ter dias difihceis pela frente.

Nao sou a favor da violenca. Porem assumo, nao sou a favor da violencia de nenhum dos lados. A acao violenta da PM foi uma pessima resposta a uma violencia cronica do movimento sindical dentro da USP. As greves na USP tem sido cada dia mais acoes de violencia e intolerancia. Os piquetes que dificultam ou ateh impedem o acesso ao campus apenas prejudicam a propria Universidade e mostram o descompromisso dessas pessoas com o funcionamento da Insituicao que dizem defender. A invasao de predio publico eh coisa que nunca pode ocorrer, nao pode ser usada como arma de negociacao salarial nem politica. Como docente nunca poderia aceitar que meu espaco de trabalho fosse ocupado por ninguem nao autorizado e o trabalho impedido. Minha obrigacao eh proteger o patrimonio publico que estah sob minha responsabilidade, e o faria usando os recursos legais necessarios.

A reitora fez o que era a obrigacao dela, tentar reincorporar o espaco ocupado, jah que escaldada pela experiencia de 2007. Voce purista pode achar horrivel, mas na situacao de reitor voce TERIA que fazer a mesma coisa. E tenho certeza que meus colegas mais radicais que adoram invocar o estado de direito quando lhes convem O FARIAM sem hesitar se tivessem constantemente sua autoridade desafiada por um grupo que bate primeiro e depois te acusa de nao querer negociar. Por isso considero tremenda hipocrisia os meus colegas docentes condenarem a acao da reitora. Podem condenar a acao da policia, como condeno, mas nao a da reitora, pois ela fez o que o cargo dela exige fazer, e o que qualquer um de nohs na mesma situacao teria que fazer, que era pedir judicialmente a reintegracao da posse dos predios ocupados. Nao posso aceitar que invasoes do espaco publico universitario seja considerada moeda de negociacao entre os segmentos da Universidade. Nao acredito que nenhum colega meu gostaria de ter seu espaco invadido por qualquer um tipo de manifestante, mesmo (ou melhor, principalmente) os que relativizam essa situacao usando argumentos filosohficos ou histohricos (ou o tipico argumento diversionista " que isso eh muito complicado...").

Devemos nos perguntar PORQUE a situacao desbancou para onde foi. Porque a violencia e a intolerancia estao tomando conta do debate sindical na USP? Porque meus colegas nao condenam a violencia e intolerancia do Sintusp? Porque tenho que aceitar a invasao dos predios e de salas de aula e os piquetes intimidatorios na entrada do campus? Soh quando a violencia vem de cima que ela tem que ser condenada?

Porque essa relativizacao? Porque nao deixamos a politica de lado e pensamos a nossa Universidade como academicos? Enquanto quisermos usar a Universidade como palco experimental de uma guerrilha social contra uma ditadura que jah se foi nao vejo saihda para as relacoes de trabalho na USP senao mais radicalizacao e conflitos. Enquanto insistirmos em ver os adminstradores como representantes automaticos de um governante que nao gostamos (mas que foi eleito) e nao como um colega com um cargo adminstrativo, nunca chegaremos a nenhum consenso, nunca poderemos fazer uma critica justa e construtiva (e nem sermos criticados de forma justa e construtiva). Enquanto nao deixarmos a politica para as eleicoes e vermos que na Universidade se faz conhecimento e nao politica a Universidade soh vai minguar intelecutalmente e perder relevancia perante a sociedade que a financia.

Eu nao creio que isso seja complicado. Eh muito simples. Sejamos intelectuais nao militantes dentro da Universidade. Joguemos fora o filtro ideologico e vamos usar a nossa imparcialidade academica para resolvermos os nosso conflitos. Nao queiramos reproduzir 1968 em 2009. Temos que lutar pela democracia conquistada e nao reviver uma ditadura que jah se foi. E soh com dialogo isso vai acontecer nao com violencia e intolerancia.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pitt

Hah uma semana em Pittsburgh ainda nao tenhho internet ou Telefone em casa (soh dia 15), soh um celular pre-pago. Fora do ar por mais uma semana.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Eu quero uma casa no campo...


Nessa loucura de mudança me dá ansias de dar uma de Rose e Bernard e aposentar e morar numa cabana na beira da praia...
Mas a vida segue e eu estou muito novo para ficar de flozô e afinal tenho que sustentar minhas crianças, então de volta a realidade!

domingo, 17 de maio de 2009

What?

O jogo de gamão e o significado da série Lost

Veja esse trecho tirado do segundo episódio a primeira temporada de Lost



Preste atenção. Essa é a chave para o que REALMENTE a série é, e consequentente sobre o que deve ocorrer na próxima temporada

PS postarei um complemento a esse comentário assim que o ultimo episodio da 5a temporada passar no AXN.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sensacional!


Ainda estou pasmo com o final da temporada de Lost. Foi realmente de tirar o tapete do seu chão, e o chão juntos. Foi talvez o final de temporada mais eletrizante, ao mesmo tempo alterando completamente o rumo da história, e por que não dizer, a própria história da série. Vou tentar depois em breve descrever o que esse final representou para a série (que acaba ano que vem) e porquê Lost não se parece com nada que tenha visto ainda na TV.

Curiosamente não estou "comendo minha alma" como disse Michal Emerson para saber o que virá adiante (como foi esperar da terceira temporada em diante). Creio que seja porquê acho que já sei o que a série representa e o que vai ser a temporada final, então estou esperando tranquilamente saborear o que vem por aí.

Clima sem ideologia

O Darwinista, blogueiro que passei a acompanhar propõe iniciar uma discussão sobre as causas do aquecimento global sem o ranço ideológico que tem caracterizado a discussão desse tema nos dias de hoje, em que até a cor da cueca diz se você é de "esquerda" ou de "direita". Como o aumento da temperatura média da terra que vem ocorrendo desde o século passado (seja de causas naturais ou "não naturais") vai afetar do PFL ao PCdoB igualmente a iniciativa é ótima. O debate em todos os temas anda terrivelmente contaminado por paixões ideológicas que soprepujam a racionalidade, que é o que devia guiar (ou pelo menso servir de norte) as discussões.

Quem quiser participar vá aqui. A regra é participar submtendo trabalhos científicos, não apenas sua opinião pessoal.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Das kapital

Já que meu cérebro anda vazio (ou como gosto de definir essa situação, "cheio de água") vou postar um texto que vomitei em um período de angústia monetária. Comunistas nao se alegrem, isso é apenas uma reflexão visceral sobre nossas relações pecuniárias. Quem tiver saudades da URSS vendo minha coleção de Sputiniks barata.

"Se tem alguma coisa que une todos os seres humanos, pelo menos nós que vivemos na sociedade urbana e capitalista, é a busca pelo vil metal. Médicos, advogados, professores, cientistas, operários, lavadores de carro, empregadas domésticas, mendigos e bandidos estão ligados pela busca dessa mesma coisa. Não há ideal, não há virtude nisso. É apenas o reflexo da necessidade que temos de possuí-lo. Todas nossas palavras e ações finalizarão na aquisição de numerário ou de bens que se reverterão em capital. Peças jurídicas, procedimentos cirúrgicos, anamneses, aulas magistrais, uma boa cera no carro do doutor ou a faca no abdomen da madame enquanto sua bolsa, relógio e orgulho próprio são afanados, tem como propósito no final aumentar a quantidade de dinheiro no bolso dos praticantes desses atos. Independentemente de serem atos nobres ou pulsinames, singelos ou complexos, fruto de dedicação ao estudo ou de pura violência, legais ou ilegais, movidos por nobres ideais ou motivos escusos e incofessáveis, esteticamente apreciáveis ou abjetos, feito por pessoas vestidas ou nuas, usando capacetes ou gravatas, aventais ou ternos, óculos de proteção ou meias encobrindo o rosto, operando máquinas ou teclados, violinos ou britadeiras, pincéis ou navalhas, invocando Deus ou o demônio, a moral e os bons costumes ou a sua luxúria, para melhorar sua saúde ou acabar com ela, para valer os seus direitos ou retirá-los. Todos praticantes dessas ações vão, no final, pedir o que eles querem. Irão depois de salvarem sua vida, sua reputação, seus direitos, ajudarem na sua educação, saciarem sua fome e sede, sua carência, suas perversões, aplacarem sua ira, sua tristeza, seu frio, satisfazerem seus desejos, todos, vão no final mandar para você o preço de seus serviços. A conta.
Porquê é isso, o capital, que os homens objetivam. Acumulá-lo, possuí-lo e exibí-lo para os amigos e inimigos. Mostrar que o têm e que o podem usar no que quiserem. Não importa como conseguiram, mas que o têm, e é assim que vão te medir, não pelo que és ou pelo que pensas, mas pelo que tens. E todos irão querer um pedaço, uma fração, um naco ou até tudo do que acumulastes. Nunca querem o que és, mas o que possuis. E todos voltarão para suas cavernas segurando o seu pedaço de carne que conseguiram tirar do ser mais fraco, se esconderão na escuridão de suas tocas, onde devorarão avidamente o seu butim e sonharão com o mundo em frente a televisão."

Vazio

Vazio cerebral por tempo indeterminado...

sábado, 2 de maio de 2009

A questão que importa


Quanto John Locke entrou no chalé do Jacob no episódio "Cabin Fever" da temporada 4 de "Lost" ele, para sua surpresa, não encontrou o misterioso Jacob, mas Christian Shepperd (que ele desconhecia, por obviamente estar morto) na companhia mais inesperada ainda de Claire. Imediatamente ele começou a perguntar o que ela fazia ali, e onde estava Aaron, e antes que ele pudesse fazer mais perguntas Christian o interrompeu e disse: "John, nenhuma dessas questões realmente importam agora. Porque você não faz a questão que REALMENTE importa?".
John fez a questão que era crucial naquele momento e obteve a resposta que deveria e culminou na série de eventos que estão em ação na temporada atual (se ele realmente "salvou" a ilha é outra questão, especialmente porque Ben parece ter atrapalhado tudo, mas isso não importa para o que quero apresentar agora).

Christian direcionou o pensamento de John para ele perguntar a questão que daria a resposta importante para o momento. Uso esse exemplo para mostrar o poder da questão certa para resolvermos problemas. Defronte um problema de qualquer tipo é importante que elaboremos questões que gerem as respostas necessárias para resolver o problema. Fazer a questão certa é fundamental para o sucesso em resolver o problema, pois vai nos levar a respostas que poderão nos dar pistas da origem do problema e possíveis soluções. Freqüentemente (para não dizer sempre) as respostas gerarão outras questões mais específicas que gerarão mais respostas e nos ajudarão a chegarmos no entendimento das causas do problema e da sua solução. As perguntas erradas nos levarão a caminhos mais distantes para a solução do problema. Esse processo é o processo que essas pessoas que chamamos de cientistas de qualquer área do conhecimento (ou pelo nome menos pretensiosos de pesquisadores) fazem para obter o conhecimento que buscam em seus trabalhos de pesquisa. Isso é um método eficaz no nosso dia a dia quando nos vemos com problemas a serem resolvidos (nada comentei do processo de obtenção das respostas, outra arte da ciência, mas isso não importa no momento). Fazer as perguntas certas, propor hipóteses para as soluções da pergunta e propor como testar essas hipóteses a fim de provar sua veracidade ou falsidade é o modus operandi da ciência. E não só da ciência mas de qualquer processo investigativo. Um médico passa pelos mesmos processos ao diagnosticar uma enfermidade a partir dos sintomas, história de vida e exames de um paciente. Um mecânico de carros passa pelo mesmo processo para resolver o defeito do automóvel, ou uma cozinheira para entender porquê a receita deu errado. Quando fazemos as perguntas certas temos grandes chances de chegar as respostas certas para nosso problema. Com as perguntas erradas ou sem fazer perguntas nenhuma dificilmente chegaremos a algum lugar.

Muitas vezes eu vejo eu as pessoas não percebem isso, e agem aleatoriamente ou baseadas em premissas falsas ou baseadas em preconceitos, crenças pré-estabelecidas ou "achismos", e acabam chegando a souções erradas ou meramente paliativas para seus problemas. E isso ocorre também além do nível pessoal, a nível público ou corporativo, basta ver quantas soluções ineficazes aparecem para resolver problemas públicos ou emrpesariais, porque os promotores dessas soluções nao fizeram as perguntas certas, ou nao souberam propor soluções para achar as respostas as perguntas, confiando mais em preconceitos e achsimos do que no poder da investigação, mesmo que os resultados sejam contra seus dogmas pré-estabelecidos ou suas preferências político/pessoais.



terça-feira, 28 de abril de 2009

Quem quer meus cães?

Quem quer meus cães?

Meus "chatos" precisam de um novo lar antes que eu me mude para Pittsburgh no final de Maio!
Deise e Sherlock são dois Basset Hounds de 2 anos e meio, muito dóceis e companheiros. Precisam de espaço, carinho e atenção.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Algumas ciladas que caímos por nossos filhos.


Inspirado pelo meu amigo Léo que vai ser pai em breve relatarei algumas ciladas que caí ou identifiquei nas minhas experiências paternais.

-Loja de coisas de bebês: Se você não tiver um bom auto-controle e um senso crítico razoável, só freqüente essas lojas na companhia do seu contador. Essas lojas aproveitam nossa natural compulsão de comprar tudo o de melhor e mais bonitinho para nossos lindos pimpolhos que estão por vir, para te empurrar as maiores banalidades por preços de Daslú. Me recordo principalmente dos “kits bebê” que consistiam de uma garrafa térmica uma potinhos de plástico para algodão, lencinhos e coisinhas assim em uma bandeja, decorados por alguém com que poderia ser sua sobrinha de 10 anos, vendidos por pelo menos 20 vezes o valor gasto com a matéria prima. Se você tem uma sobrinha de 10 anos dê um pulinho em uma loja de 1 real, compre os potinhos e os badulaques e peça para ela enfeitar. Você vai economizar muito e distrair sua sobrinha.
-Conselhos de parentes: seus pais vão dizer que o bebê está magro, seus sogros que está gordo, sua madrinha vai empurrar chazinhos, suas tias remédios, todos vão dizer que sua esposa não tem leite, o mundo inteiro irá dar palpites na criação do seu filho, todos com a melhor das intenções, sem ironia. Fora os livros que ensinarão diversas técnicas e teorias, algumas francamente estapafúrdias, que te recomendarão. Como agir? Seja educado e escute todo mundo, mas crie a criança a sua maneira, afinal você é que tem que saber como criar seu filho e se ele está gordo ou magro. Outro conselho: arrume um bom pediatra que não seja ligado a nenhuma “seita” exótica e use o famoso bom-senso (se nenhum dos pais assumidamente tem bom-senso é uma boa hora de adquiri-lo! Só não me pergunte como).
-Fraldas descartáveis baratas: ao mesmo tempo que temos a compulsão de gastar horrores com badulaques e roupinhas que irão ser usadas poucas vezes, a tentação de economizar em fraldas é grande, especialmente se você for pai de gêmeos que nem eu. Antes da cair em tentação já aviso: fralda barata é a mesma coisa do que sem fralda! Sempre desconfio de que tudo muito barato tem algum senão embutido. Porém um belo dia em uma visita ao Makro (outra cilada que caí por sinal: as coisas que me interessavam –fraldas e leite- não são tão mais baratas, é longe, só aceita cheque e aqueles carros são um saco de manobrar) não resistimos quando vimos fraldas “Seninha” muito mas baratas do que as outras. Aparentemente confiando no merchandising do nosso maior piloto de automobilismo compramos 2 pacotes pensando que serviriam ao menos para usar durante o dia. Não demorou muito para descobrirmos que as fraldas pareciam potenciar o xixi! Não usamos nem meio pacote.
-Lojas tipo Rihappy: não que as lojas sejam ruins, pelo contrário, mas podem ser um perigo. Isso porque nossa geração não cresceu com essas lojas que oferecem todos tipos de brinquedos que sempre sonhamos quando éramos crianças, e acabamos comprando mais pensando em nós quando crianças do que nos nossos filhos. Se você acabar pensando em comprar uma mega-Ferrari de controle remoto para seu filho de 1 ano e meio você vai entender isso. Alem do mais essas lojas vendem em sua maioria brinquedos feitos na China que custam 10 merréis nos Estados unidos e aqui te vendem por 100 reais. Assim só freqüente essas lojas com doses extras de bom-senso e nunca em situações de fraqueza emocional. De novo se precisar chame o seu contador para ir com você.
-Pula-Pula: Parece a melhor coisa do mundo, uma bola de borracha inflável que você senta e sai pulando. Porém merece alguns alertas: ao contrario do que é propagandeado esse brinquedo não é para crianças a partir de 3 anos! A bola é grande e eles não conseguem sentar e acabam caindo e se machucando. E logicamente eles descobrem que o mais divertido é jogar a bola de cima da escada ou em cima dos eletrodomésticos causando todo o tipo de destruição. Você vai acabar escondendo o brinquedo no lugar mais alto que tiver na sua casa!
-Bicicletinhas montáveis que você comprou na promoção das Lojas Americanas na internet: você comprou a bicletinha por um bom preço, escondeu e só entregou depôs da viagem de Natal. A maior expectativa em ver a carinha dos seus pimpolhos andando de bicicleta. Aí você abre e leva uma hora de intenso trabalho para montar a tal bicicletinha, para descobrir que o guidão não encaixou direito e tendo que desmontar tudo para descobrir que ele só entrava na base da porrada mesmo. Depois disso você leva mais meia hora para nivelar as rodinhas, mas seu filho não consegue pedalar mais de 10 minutos porquê elas afrouxam constantemente, o que após alguns dias de trabalho repetitivo você espana a chavinha de roda e cria calos nos dedos. Fora que os pedais são duros e você já gastou um frasco de oléo Singer. No final seus meninos preferem o velho velotrol comido pelos cachorros.
-Qualquer brinquedinho de montar tipo Lego: antes das crianças terem 5 anos esses brinquedos só vão servir para você pisar nas pecinhas que vão ficar espalhadas por todos os cantos da casa.
-Areia de modelar “moonsand”: uma das maiores ciladas. É cara e parece ser superior as tradicionais massas de modelar. Até você descobrir que pelo fato de ser uma areia ela espalha pela casa exatamente como areia. E você fica desesperado porquê alem de impregnar a casa, você vê o caro brinquedo se perder pelas frestas dos tacos.
-Brinquedo “Transformes Crossover”: esse merece ser mencionado pelo nome completo. Cilada de primeira. O brinquedo é uma aeronave ou motocicleta que se transforma em um boneco. O conceito é antigo, e meu garoto mais velho teve um tipo desses quando criança que se transformava de uma vez quando se chocava com alguma coisa. Entretanto esse aí acima não. Para realizar a transformação você deve realizar 16 passos detalhados que se executados de forma errada levarão a um hibrido irreconhecível das duas formas finais. Fora o fato de que no desespero de acertar os passos as peças se soltam. No final seus filhos tem em mãos algo disforme para brincar. Se você nao for japonês nem engenheiro mecânico com intensa experiência em desmontar motores, ou não tiver um filho adolescente (porque eles parecem resolver magicamente qualquer brinquedo de montar ou eletrônico), não gaste seu precioso dinheiro com isso sob a pena de vê-lo transformado em um boneco disforme pela casa.

E finalmente: já aviso que TODOS os seus esforços de criar o seu filho em um ambiente totalmente livre da menor menção a existência da Xuxa será em vão. Chegará o dia em que ele pedirá o DVD da Xuxa e você irá assisti-lo inúmeras vezes com ele.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O ministerio da saúde adverte!

Esporte faz mal a saúde.
Foi isso que ouvi do médico hoje. Quando ele perguntou se praticava esportes, imaginei que iria ouvir um sermão sobre minha década de sedentarismo. Entretanto fo isso que disse, e deixei de me sentir culpado por ser um praticante dos esportes visuais (vejo futebol, vejo fórmual 1, etc...).

Vindo de um ortopedista que deve ver diversas lesões causadas por esportes confesso que ele deve ter razão... pelo menos uma vez na vida não me tive sentimentos de culpa pelo meu sedentarismo crônico!

Perdendo a chance de ficar calado

Tem horas que a melhor opção é não falar nada. Especialmente em momentos de dor e sofrimento particular ou generalizado. Se você não sabe o que falar nesses momentos a melhor coisa é permanecer calado e ser solidário em seu silêncio.

Infelizmente algumas pessoas da Universidade de Pernambuco (UPE) desperdiçaram essa chance preciosa no enterro do Professor Almir Olímpio Alves, vitima de um atentado bárbaro em um centro comunitário no estado de Nova Iorque, nos EUA, onde fazia seu Pós-Doutorado. O professos Almir e diversos outros inocentes, a maioria estrangeiros como ele, foi morto numa dessas insanidades originadas da combinação de uma mente frustrada e incapaz de resolver seus problemas pessoais e do acesso fácil a armas de fogo, que tem sido incomodamente recorrentes nos EUA e parece que está se espalhando para outros países.
Ao invés de manter a sobriedade que é recomendada nessas situações a coordenadora do campus da Universidade que Almir lecionava saiu-se com essa:
"É um país que não dá prioridade ao humanismo. Ele foi estudar em uma grande potência que investiu no conhecimento, mas esqueceu de investir na pessoa humana".
Para piorar o pessoal do CA da matemática foi no mesmo tom e resolveram complementar a profunda análise sociológica da professora com sua própria análise socio-econômica de botequim:
"Situações como essa nos obriga a desconfiar da destrutiva e nefasta relação entre a indústria armamentista que encontra forte impulso nos Estados Unidos e é alimentado por um forte comércio aberto, apoiado pelo tráfico". Coroando com essa: "a crise econômica e social iniciada naquele país, conduz a um profundo processo de desagregação social em diversos âmbitos na vida em sociedade nos Estados Unidos".

Você pode achar o que quiser dos Estados Unidos e de qualquer outro pais, mas usar uma cerimônia de luto e homenagens a uma vitima de um atentado ocorrido nos EUA para destilar anti-americanismo barato baseado em achismos socio-econômicos é uma tremenda falta de tato, especialmente quando nosso país tem telhado de vidro (ou diria, telhado nenhum) nesse assunto pois em matéria de violência urbana ou rural ganhamos dos Estados Unidos de goleada. Depois não reclame quando caírem as pedras.
Não me recordo de nenhum parente de vítima estrangeira de violência no Brasil ter se referido assim ao nosso país, pelo contrário, geralmente fazem declarações diplomáticas referindo-se a fatalidades e a violência urbana comum em grandes centros no mundo todo. Talvez a professora esqueceu que a capital do estado dela é a terceira maior em números de homicídios no pais, e que vitimas inocentes morrem lá todos os dias, sem que ela se preocupe com o “humanismo” dos seus cidadãos.
O contrastante com a declaração da coordenadora do campus é que o Almir estava aproveitando de uma ação digamos “humanitária” da comunidade que morava, um centro de apoio aos imigrantes, onde tinha aulas gratuitas de inglês. Algo assim existe no Brasil para apoiar os Bolivianos, Paraguaios e outros imigrantes que vem tentar a vida aqui?

Sinceramente, achei que foram declarações extremamente infelizes, refletindo um anti-americanismo bobo. Era melhor não ter dito nada

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Tropa de Elite

Pescocei a conversa que trascreverei adiante na fila do meu banco ontem. É bom explicar que na minha agência os docentes da Universidade tem um caixa especial, com cadeirinhas para esperar e revistas. Eu cheguei no final do expediante bancário e tinham 3 pessoas nessa fila. Como são docentes a maioria se conhece a um bom tempo e ficam no papo e não dá para não ouvir devido a proximidade e ao modo "Brasileiro" tão expansivo de conversar. Trechos com o conteúdo aproximado da tal conversa vão abaixo. Note que é apenas uma pessoa falando, as outras apenas balançavam a cabeça e sorriam. O assunto começou com um comentário da moça da caixa que tinha visto "Tropa de Elite" dias atrás.

"Isso se chama microondas. Põe o cara dentro do pneu e taca fogo"

"É um absurdo esses bandidos enfrentam os policiais na favela, mostram as armas. Aqui em São Paulo você não vê isso não, o bandidos respeitam a polícia. Você não vê isso aqui não. É esse nosso presidente de merda. Se fosse nos Estados Unidos matava tudo, lá a polícia mata primeiro".

"Tem que meter bala mesmo, vai morrer inocente no meio, mas esses bandidos são almas perdidas, tem que morrer mesmo."

"A polícia de São Paulo matou mais de 12.000! Mas do que no Iraque! Pessoal aqui respeita a polícia. Falei para o meu filho que se a polícia parar ele para ele não discutir não, se não vai levar tiro. Para ele fazer o que eles pedirem por que eles não estão de brincadeira".

"O Maluf falou: (imita o Maluf) Eu vou por a ROTA na rua..."

O fino autor dessas frases é docente e médico. Deve ter memória ruim para não se lembrar do que ocorreu aqui no estado de São Paulo a alguns anos atrás....

Arraaaii!

Porquê isso é tão divertido?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Eu heim?


Eu não acredito nessas coisas, mas as coisas ao meu redor estão ultimamente caindo do nada. Um dia desses um copo caiu de repente do chão (não no chão, do chão, como se tivesse pulado). Várias coisas caem na cozinha, certamente pelo vento e por ficarem na beirada. Estou na sala e lá vai um barulho de algo no chão ou na pia...

Mas não acredito fácil em explicações apelativas e sobrenaturais (que não acredito. Tudo é natural, até o "sobrenatural"). Sou cético e sei da nossa capacidade de fazermos relações causais mas uma vez realmente algo apareceu aonde não devia estar. Nunca entendi.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O segundo clipe mas brega DO MUNDO!

O primeiro é aquele Indiano que rolou na internet a pouco tempo. Agora por acidente (mesmo) descobri esse. Vai para o trono ou não vai?

Black & White


Eu como biólogo e cientista não creio na definição de raças humanas e acredito sinceramente que a classificação de seres humanos em raças só gera preconceito e desentendimento, mesmo quando com boas intenções como as quotas raciais.
Como eu acredito que não há diferenças intelecuais inatas entre negros e brancos (nem que eles representam raças reais, apenas cor de pele diferente) considero uma manifestação cabal de preconceito criar quotas Universitárias para negros, pois fazendo isso assume-se uma inferioridade intelectual dos negros que precisariam de quotas para frequentar Universidades.
As mulheres conseguiram grandes avanços na sociedade sem precisarem de quotas. Venceram e irão de vencer vários preconceitos, sem precisarem se vitimizarem. Fico feliz quando alguém no movimento negro se manifesta a esse respeito.

sábado, 4 de abril de 2009

Deus Ex Machina


Cada vez que me lembro de como imaginávamos a 30 anos atrás como seria a tecnologia que usaríamos no nosso dia a dia quando chegássemos ao ano 2000 me impressiono como erramos feio (e de como erámos ingênuos). A imagem recorrente dos anos 2000 seria de viagems espaciais de rotina, carros voadores, esteiras rolantes nas calçadas, jatos hipersônicos, robôs domésticos, videfones, coisas assim. Muitas dessas fantasias envonviam o modo de como nos deslocaríamos no espaço físico. Bom, chegando ao ano 2000 vemos que na verdade o modo como nos deslocamos não mudou muito desde 1970. Carros e aviões avançaram muito tecnologicamente, mas basicamente eles nos levam aos lugares com a mesma velocidade e ainda são conceitualmente os memos. Da mesma forma viagems espaciais ainda são arriscadas e nem a lua animamos mais a voltar. Os robôs não frequentam nossa casa e, francamente, quem já pensou em comprar um videofone?
Prevemos tudo errado! Todas essas fantasias ficaram (pelo menos até agora) nos filmes, gibis e desenhos dos Jetsons. E ninguem previu isso aqui, o que foi a grande revolução tecnológica do final do séulo 20, e que ainda vai mudar muito certamente, que é a tecnologia da transmissão digital de informação, que tratamos pelo nome de internet. Será que ninguem a previu? Bom, aguem deve ter pensado nisso certamente. E eu sei de um. Mesmo sendo uma previsão "periférica", esse cara pensou e escreveu.
Em 1979 foi publicado livro chamado "The Fountains of Paradise". A idéia principal do livro seria um elevador estelar que levaria as pessoas e cargas às estações orbitais, isso em um distante século XXII. Bom, o engenheiro-chefe desse projeto recebia diariamente por meio de uma tela todas notícias que lhe interessavam, selecionadas de acordo com seus interesses pessoais. Familiar, não? Isso é um detalhe do livro todo (excelente, por sinal), mas foi talvez uma das previsões mais acertadas de Sir Arthur C. Clarke até agora.
O que o futuro nos reservará?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Man of Science, Man of Faith


Ciência e fé são normalmente consideradas opostas. O cientista precisa ser um cético por natureza. A prova da falsidade é um requisito da hipótese cientifica. A falsidade de uma hipótese científica deve poder ser questionada ou testada. O conhecimento científico evolui e as hipóteses antigas constantemente postas a desafio, e frequentemente superadas por hipóteses novas que geram modelos que explicam melhor os fenômenos estudados.

Já a fé é inquestionável e intestável. Ela per si não pode ser desafiada, nem sua falsidade testada. As religiões, que são as instituições que se baseiam na fé, são imutáveis. Enquanto a ciência estimula o questionamento e o desafio, a fé não tolera os infiéis por natureza.

Homens de ciência e homens de fé devem logicamente então pertencer a classes diferentes de ser humano. Entretanto até onde isso é verdade? Até onde um Homen de Ciência não se utiliza da fé no seu dia a dia? A fé no que ele lê na literatura cientifica, nos resultados de seus pares publicados nas revistas especializadas. Nos paradigmas já estabelecidos por outros cientistas. Baseado em toda essa “fé” ele constrói sua ciência. Se você for analisar bem, a ciência no dia a dia é feita mais de fé do que ceticismo científico na maioria das vezes.

Longe de tirar o mérito dos cientistas, isso apenas revela o modus operandi de nossa mente. De fato se formos questionar e tentar provar todo o conhecimento que nos baseamos para fazer ciência, não conseguiríamos avançar nosso trabalho, pois não daria tempo para nada. Por isso somos seletivos em nosso ceticismo, em nossa necessidade de testar a falsabilidade de todas afirmações. Precisamos ter fé no que nossos pares fizeram antes para podermos ter tranqüilidade para avançar o conhecimento, questionando o que se situa mais a fronteira do conhecimento. O que não impede de paradigmas antigos serem eventualmente constestados e mudados, em face de observações novas, mas normalmente quanto mais antigo o paradigma, mais vezes ele foi testado e mais merecedor de “fé”ele é.

Seres humanos são por natureza “homens de fé” e “homens de ciência”, mesmo que não queiram.

Porquê Esvaziando?

A idéia é justamente essa. Esvaziar minha cabeça de todos os pensamentos, idéias e opiniões que me ocorrem durante o decorrer do meu dia, e que ficam para sempre na reclusão dos meus neurônios nunca saindo para o mundo para infectar outros neurônios e se espalhar como verdadeiros memens.

Não que vou conseguir espalhar alguma idéia minha aqui, pois certamente esse blog será mais ignorado do que jogo da terceira divisão Turca, mas pelo menos servirá de terapia...

Vamos ver se isso dá certo e consigo escrever e expressar o que sempre quis mas nunca consegui.

quarta-feira, 1 de abril de 2009