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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Eu quero uma casa no campo...


Nessa loucura de mudança me dá ansias de dar uma de Rose e Bernard e aposentar e morar numa cabana na beira da praia...
Mas a vida segue e eu estou muito novo para ficar de flozô e afinal tenho que sustentar minhas crianças, então de volta a realidade!

domingo, 17 de maio de 2009

What?

O jogo de gamão e o significado da série Lost

Veja esse trecho tirado do segundo episódio a primeira temporada de Lost



Preste atenção. Essa é a chave para o que REALMENTE a série é, e consequentente sobre o que deve ocorrer na próxima temporada

PS postarei um complemento a esse comentário assim que o ultimo episodio da 5a temporada passar no AXN.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sensacional!


Ainda estou pasmo com o final da temporada de Lost. Foi realmente de tirar o tapete do seu chão, e o chão juntos. Foi talvez o final de temporada mais eletrizante, ao mesmo tempo alterando completamente o rumo da história, e por que não dizer, a própria história da série. Vou tentar depois em breve descrever o que esse final representou para a série (que acaba ano que vem) e porquê Lost não se parece com nada que tenha visto ainda na TV.

Curiosamente não estou "comendo minha alma" como disse Michal Emerson para saber o que virá adiante (como foi esperar da terceira temporada em diante). Creio que seja porquê acho que já sei o que a série representa e o que vai ser a temporada final, então estou esperando tranquilamente saborear o que vem por aí.

Clima sem ideologia

O Darwinista, blogueiro que passei a acompanhar propõe iniciar uma discussão sobre as causas do aquecimento global sem o ranço ideológico que tem caracterizado a discussão desse tema nos dias de hoje, em que até a cor da cueca diz se você é de "esquerda" ou de "direita". Como o aumento da temperatura média da terra que vem ocorrendo desde o século passado (seja de causas naturais ou "não naturais") vai afetar do PFL ao PCdoB igualmente a iniciativa é ótima. O debate em todos os temas anda terrivelmente contaminado por paixões ideológicas que soprepujam a racionalidade, que é o que devia guiar (ou pelo menso servir de norte) as discussões.

Quem quiser participar vá aqui. A regra é participar submtendo trabalhos científicos, não apenas sua opinião pessoal.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Das kapital

Já que meu cérebro anda vazio (ou como gosto de definir essa situação, "cheio de água") vou postar um texto que vomitei em um período de angústia monetária. Comunistas nao se alegrem, isso é apenas uma reflexão visceral sobre nossas relações pecuniárias. Quem tiver saudades da URSS vendo minha coleção de Sputiniks barata.

"Se tem alguma coisa que une todos os seres humanos, pelo menos nós que vivemos na sociedade urbana e capitalista, é a busca pelo vil metal. Médicos, advogados, professores, cientistas, operários, lavadores de carro, empregadas domésticas, mendigos e bandidos estão ligados pela busca dessa mesma coisa. Não há ideal, não há virtude nisso. É apenas o reflexo da necessidade que temos de possuí-lo. Todas nossas palavras e ações finalizarão na aquisição de numerário ou de bens que se reverterão em capital. Peças jurídicas, procedimentos cirúrgicos, anamneses, aulas magistrais, uma boa cera no carro do doutor ou a faca no abdomen da madame enquanto sua bolsa, relógio e orgulho próprio são afanados, tem como propósito no final aumentar a quantidade de dinheiro no bolso dos praticantes desses atos. Independentemente de serem atos nobres ou pulsinames, singelos ou complexos, fruto de dedicação ao estudo ou de pura violência, legais ou ilegais, movidos por nobres ideais ou motivos escusos e incofessáveis, esteticamente apreciáveis ou abjetos, feito por pessoas vestidas ou nuas, usando capacetes ou gravatas, aventais ou ternos, óculos de proteção ou meias encobrindo o rosto, operando máquinas ou teclados, violinos ou britadeiras, pincéis ou navalhas, invocando Deus ou o demônio, a moral e os bons costumes ou a sua luxúria, para melhorar sua saúde ou acabar com ela, para valer os seus direitos ou retirá-los. Todos praticantes dessas ações vão, no final, pedir o que eles querem. Irão depois de salvarem sua vida, sua reputação, seus direitos, ajudarem na sua educação, saciarem sua fome e sede, sua carência, suas perversões, aplacarem sua ira, sua tristeza, seu frio, satisfazerem seus desejos, todos, vão no final mandar para você o preço de seus serviços. A conta.
Porquê é isso, o capital, que os homens objetivam. Acumulá-lo, possuí-lo e exibí-lo para os amigos e inimigos. Mostrar que o têm e que o podem usar no que quiserem. Não importa como conseguiram, mas que o têm, e é assim que vão te medir, não pelo que és ou pelo que pensas, mas pelo que tens. E todos irão querer um pedaço, uma fração, um naco ou até tudo do que acumulastes. Nunca querem o que és, mas o que possuis. E todos voltarão para suas cavernas segurando o seu pedaço de carne que conseguiram tirar do ser mais fraco, se esconderão na escuridão de suas tocas, onde devorarão avidamente o seu butim e sonharão com o mundo em frente a televisão."

Vazio

Vazio cerebral por tempo indeterminado...

sábado, 2 de maio de 2009

A questão que importa


Quanto John Locke entrou no chalé do Jacob no episódio "Cabin Fever" da temporada 4 de "Lost" ele, para sua surpresa, não encontrou o misterioso Jacob, mas Christian Shepperd (que ele desconhecia, por obviamente estar morto) na companhia mais inesperada ainda de Claire. Imediatamente ele começou a perguntar o que ela fazia ali, e onde estava Aaron, e antes que ele pudesse fazer mais perguntas Christian o interrompeu e disse: "John, nenhuma dessas questões realmente importam agora. Porque você não faz a questão que REALMENTE importa?".
John fez a questão que era crucial naquele momento e obteve a resposta que deveria e culminou na série de eventos que estão em ação na temporada atual (se ele realmente "salvou" a ilha é outra questão, especialmente porque Ben parece ter atrapalhado tudo, mas isso não importa para o que quero apresentar agora).

Christian direcionou o pensamento de John para ele perguntar a questão que daria a resposta importante para o momento. Uso esse exemplo para mostrar o poder da questão certa para resolvermos problemas. Defronte um problema de qualquer tipo é importante que elaboremos questões que gerem as respostas necessárias para resolver o problema. Fazer a questão certa é fundamental para o sucesso em resolver o problema, pois vai nos levar a respostas que poderão nos dar pistas da origem do problema e possíveis soluções. Freqüentemente (para não dizer sempre) as respostas gerarão outras questões mais específicas que gerarão mais respostas e nos ajudarão a chegarmos no entendimento das causas do problema e da sua solução. As perguntas erradas nos levarão a caminhos mais distantes para a solução do problema. Esse processo é o processo que essas pessoas que chamamos de cientistas de qualquer área do conhecimento (ou pelo nome menos pretensiosos de pesquisadores) fazem para obter o conhecimento que buscam em seus trabalhos de pesquisa. Isso é um método eficaz no nosso dia a dia quando nos vemos com problemas a serem resolvidos (nada comentei do processo de obtenção das respostas, outra arte da ciência, mas isso não importa no momento). Fazer as perguntas certas, propor hipóteses para as soluções da pergunta e propor como testar essas hipóteses a fim de provar sua veracidade ou falsidade é o modus operandi da ciência. E não só da ciência mas de qualquer processo investigativo. Um médico passa pelos mesmos processos ao diagnosticar uma enfermidade a partir dos sintomas, história de vida e exames de um paciente. Um mecânico de carros passa pelo mesmo processo para resolver o defeito do automóvel, ou uma cozinheira para entender porquê a receita deu errado. Quando fazemos as perguntas certas temos grandes chances de chegar as respostas certas para nosso problema. Com as perguntas erradas ou sem fazer perguntas nenhuma dificilmente chegaremos a algum lugar.

Muitas vezes eu vejo eu as pessoas não percebem isso, e agem aleatoriamente ou baseadas em premissas falsas ou baseadas em preconceitos, crenças pré-estabelecidas ou "achismos", e acabam chegando a souções erradas ou meramente paliativas para seus problemas. E isso ocorre também além do nível pessoal, a nível público ou corporativo, basta ver quantas soluções ineficazes aparecem para resolver problemas públicos ou emrpesariais, porque os promotores dessas soluções nao fizeram as perguntas certas, ou nao souberam propor soluções para achar as respostas as perguntas, confiando mais em preconceitos e achsimos do que no poder da investigação, mesmo que os resultados sejam contra seus dogmas pré-estabelecidos ou suas preferências político/pessoais.