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sábado, 2 de maio de 2009

A questão que importa


Quanto John Locke entrou no chalé do Jacob no episódio "Cabin Fever" da temporada 4 de "Lost" ele, para sua surpresa, não encontrou o misterioso Jacob, mas Christian Shepperd (que ele desconhecia, por obviamente estar morto) na companhia mais inesperada ainda de Claire. Imediatamente ele começou a perguntar o que ela fazia ali, e onde estava Aaron, e antes que ele pudesse fazer mais perguntas Christian o interrompeu e disse: "John, nenhuma dessas questões realmente importam agora. Porque você não faz a questão que REALMENTE importa?".
John fez a questão que era crucial naquele momento e obteve a resposta que deveria e culminou na série de eventos que estão em ação na temporada atual (se ele realmente "salvou" a ilha é outra questão, especialmente porque Ben parece ter atrapalhado tudo, mas isso não importa para o que quero apresentar agora).

Christian direcionou o pensamento de John para ele perguntar a questão que daria a resposta importante para o momento. Uso esse exemplo para mostrar o poder da questão certa para resolvermos problemas. Defronte um problema de qualquer tipo é importante que elaboremos questões que gerem as respostas necessárias para resolver o problema. Fazer a questão certa é fundamental para o sucesso em resolver o problema, pois vai nos levar a respostas que poderão nos dar pistas da origem do problema e possíveis soluções. Freqüentemente (para não dizer sempre) as respostas gerarão outras questões mais específicas que gerarão mais respostas e nos ajudarão a chegarmos no entendimento das causas do problema e da sua solução. As perguntas erradas nos levarão a caminhos mais distantes para a solução do problema. Esse processo é o processo que essas pessoas que chamamos de cientistas de qualquer área do conhecimento (ou pelo nome menos pretensiosos de pesquisadores) fazem para obter o conhecimento que buscam em seus trabalhos de pesquisa. Isso é um método eficaz no nosso dia a dia quando nos vemos com problemas a serem resolvidos (nada comentei do processo de obtenção das respostas, outra arte da ciência, mas isso não importa no momento). Fazer as perguntas certas, propor hipóteses para as soluções da pergunta e propor como testar essas hipóteses a fim de provar sua veracidade ou falsidade é o modus operandi da ciência. E não só da ciência mas de qualquer processo investigativo. Um médico passa pelos mesmos processos ao diagnosticar uma enfermidade a partir dos sintomas, história de vida e exames de um paciente. Um mecânico de carros passa pelo mesmo processo para resolver o defeito do automóvel, ou uma cozinheira para entender porquê a receita deu errado. Quando fazemos as perguntas certas temos grandes chances de chegar as respostas certas para nosso problema. Com as perguntas erradas ou sem fazer perguntas nenhuma dificilmente chegaremos a algum lugar.

Muitas vezes eu vejo eu as pessoas não percebem isso, e agem aleatoriamente ou baseadas em premissas falsas ou baseadas em preconceitos, crenças pré-estabelecidas ou "achismos", e acabam chegando a souções erradas ou meramente paliativas para seus problemas. E isso ocorre também além do nível pessoal, a nível público ou corporativo, basta ver quantas soluções ineficazes aparecem para resolver problemas públicos ou emrpesariais, porque os promotores dessas soluções nao fizeram as perguntas certas, ou nao souberam propor soluções para achar as respostas as perguntas, confiando mais em preconceitos e achsimos do que no poder da investigação, mesmo que os resultados sejam contra seus dogmas pré-estabelecidos ou suas preferências político/pessoais.



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