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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Vai ter Copa, caramba!

TEM coisas me irritando e estou com vontade de ressuscitar o motivo original desse quasimorto blog de esvaziar geral, desentulhar o cérebro do entulho cerebral acumulado durante o dia. Ultimamente o festival de asneiras que atola o pais (dá-lhe Stanislaw Ponte Preta) vem se avolumando. Por exemplo, Brasileiro adora ser do contra, especialmente se o cara se acha com certa cultura. E a internet prove o cidadão hoje em dia com todo o tipo de "cultura" possivel. Só isso dá um grande assunto. Meu filho me disse uma sábia coisa outro dia, "O problema não é que a internet não deixa as pessoas mais burras, mas que ela faz elas se acharem inteligentes"... e tristemente tive que concordar. Pois confirmando isso, a moda geral agora é ser contra a Copa do Mundo. Os argumentos vão na linha que  o dinheiro publico seria melhor aplicado em hospitais, O que não dá para discordar a principio. Afinal na decisão entre gastar seu dinheiro em um estadio mi ou bilionario que vai abrigar o grande campeonato candanguense ou pantaneiro e um hospital publico não há duvida do que vc vai preferir (gastar tudo em biscoitos Oreo com recheio duplo, lógico). Porém como sempre o buraco é mais embaixo e requer certo trabalho para chegar lá.
Eu na verdade não achei que essa Copa no Brasil seria um bom negocio, e pelo motivo que se confirmou. Qualquer um que lê jornais ou o Diario Oficial sabe que qualquer obra publica no Brasil sai por X na concorrência e acaba por 3X no final e sempre dois anos depois do combinado e com a cor errada. E foi isso que deu. Nada surpreendente, mas já foi. E teve todo o obaoba e no final tá tudo atrasado, etc... lamentável mas já foi. Porém foram 6 anos para reclamar, e vai pedir para não ter Copa na véspera?! E isso só porque uma menina loirinha com cara e poses de intelectual postou um vídeo dizendo que não iria tirar a bunda da cadeira que ela estava sentada lá nas terras Ianques para prestigiar o evento no país dela porque uns gringos que ela conversou só conhecem o Brasil de bolas e bundas, e os hospitais públicos que ela não frequenta não são tão bons quanto os Americanos que nem hospital público tem?
A principio até que prestei atenção, mas sempre antes de seu sangue borbulhar e você clamar sua ira ao mundo e sair mascarado quebrando agencias bancarias recomendo contar até 14,56 e fazer as perguntas certas.
-Quanto dinheiro o Brasil arrecada por ano? (níveis Federal, estadual e Municipal)
-Quanto se investe anualmente em educação e saúde? (Idem, em todos os níveis)
-Quem e como financia as obras dos estádios? E as de infraestrutura? Quanto gastou-se desde 2007?
-Qual seria o retorno em impostos e serviços dessas obras, e para que níveis?
-E principalmente: Quanto os Turistas Brasileiros deixam por ano no exterior e quanto os gringos deixam pro aqui? Essa ultima para mim já justifica tudo....

Dá para achar isso fácil no Gugou.
Faça as contas, veja a Copa dentro dessa perspectiva e a partir daí aceito seus argumentos...

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,com-frieza-mas-na-torcida-imp-,1504067

Pois é  o patrulhamento da turma do mal-humor cívico está funcionando...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Minha primeira e última poesia

Numa tentativa de renascer das cinzas (o blog) vai aí o resultado de uma súbita inspiração poética, que suspeito seja a única e última,

Minha primeira e última poesia


Não sou poeta
Não entendo poesia
Não curto a rima
A métrica não me anima
Mas mesmo assim
Porque não, por um dia
Um minuto, um millisegundo
Em um momento casual
Em uma situação banal
Durante um tédio fora do normal
Ou talvez até no meio do trabalho
Enquanto escrevo  algo objetivo e claro
Com economia de vernáculo
Eu abro outra página
E solto todo o meu arsenal
De vocábulos inimagináveis de se usar no meu usual
Como: Não obstante, Lenimento, A despeito, Aviamento
Sem rima nem métrica
Palavras e verbos sem nenhum sentido
Mas que algum leitor comprometido
Decifrará significados desconhecidos até então
E sorrirá pela revelação
E eu também sorrirei
Pois pelo menos por um dia
Posso dizer que fiz poesia